A industria de Canábis teve um verão em alta nas vendas dos Estados Unidos, com os meses de julho e setembro entre os mais lucrativos do ano. A informação faz parte do relatório da Akerna (Nasdaq: KERN) a primeira empresa de software de canábis listada na bolsa dos Estados Unidos.
Entre os meses de junho e agosto, as vendas totais mensais de canábis, nos Estados Unidos, aumentaram 19%. Embora o aumento tenha sido menor do que nos anos anteriores, em parte por causa do surto de COVID-19.
“Nos últimos anos, o verão tem alguns dos meses mais lucrativos do ano para a cannabis e, apesar da incerteza do ano, essa tendência continuou”, disse Ryan Ballman , analista de inteligência de negócios da Akerna. “Quanto muito, por causa da COVID, vimos um crescimento sustentado e estável das vendas de canábis ao longo do ano.”
Os fins-de-semana anteriores a feriados, como o 4 de julho e Dia do Trabalho, registaram saltos significativos nas vendas de marijuana, sendo dois dos melhores dias de vendas de 2020 até hoje.
Este ano, os consumidores gastaram mais de 206 milhões de dólares em produtos de canábis entre 2 de julho (quinta-feira) e 4 de julho (sábado). O fim-de-semana do Dia do Trabalho ( 4 a 7 de setembro ) ainda registou um aumento de 23% relativamente ao feriado anterior, gerando cerca 245 milhões de dólares de vendas.
Os dados fazem parte do Flash Report, uma análise das tendências de compra no mercado de canábis, registadas pela subsidiária MJ Freeway da Akerna. A empresa de Business intelligence, é a primeira especializada em tecnologia para o planeamento e gestão da industria de canábis, disponibilizando às operadoras, investidores e reguladores um banco de dados estatisticamente relevantes para conduzir decisões de negócios no setor.
Embora a posse e consumo de canábis seja ilegal na lei federal dos Estados Unidos, o seu uso para fins medicinais é permitido em 33 Estados e o uso recreativo também está autorizado em outros 11 Estados norte-americanos.
Os Estados Unidos são o maior consumidor per capita de marijuana, e a recente legalização fez crescer uma florescente indústria do cânhamo, que não se restringe apenas às drogas psicoativas, mas incluem um conjunto de produtos de consumo desde vestuário a comestíveis.