Maioria dos Jovens Recém-Graduados Confiam na Integração da IA nas suas Vidas

Foto de javier trueba no Unsplash

Um novo relatório da Aliança CEMS, baseado num inquérito realizado junto de 355 dos mais de 1.300 alunos recém-graduados da Aliança, revela que 57% dos jovens profissionais estão confiantes na crescente integração da Inteligência Artificial (IA) nas suas vidas quotidianas. Este estudo destaca as expectativas dos jovens à procura de emprego, sublinhando que o salário é um dos principais critérios na escolha de um novo emprego, com o tempo ideal de permanência numa função a variar entre três e cinco anos. Apesar do clima de incerteza global, 70% dos inquiridos manifestam otimismo em relação ao futuro.

A Aliança CEMS, que inclui 33 das melhores Universidades e Escolas de Gestão do mundo, entre as quais a Nova School of Business & Economics (Nova SBE), realizou este estudo junto de recém-graduados do Mestrado Internacional em Gestão CEMS (CEMS MIM). Segundo os resultados, 57% dos jovens sentem-se confiantes ou muito confiantes quanto à integração da IA nas suas vidas, enquanto apenas 15% se sentem inseguros ou assustados com esta evolução.

Nicole de Fontaines, Diretora Executiva do CEMS, afirmou que “estes resultados revelam que a maioria dos jovens não está apenas a aceitar, mas a abraçar a crescente integração da IA em várias facetas da sua vida quotidiana. A IA tem potencial para responder a desafios globais, e os jovens estão conscientes do seu papel em áreas como a saúde, a investigação sobre a mudança climática e as iniciativas de justiça social.”

O inquérito também evidenciou que metade dos jovens consideram as redes sociais um impacto positivo nas suas vidas, enquanto 27% apontam para um impacto negativo. No que diz respeito ao mercado de trabalho, 81% dos inquiridos valorizam a remuneração como o principal critério na escolha de um emprego, seguido pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (61%) e as oportunidades de progressão na carreira (51%).

A preferência pelo salário como critério principal tem vindo a crescer, possivelmente impulsionada pela crise global do custo de vida. Quanto à duração ideal num emprego, 58% dos jovens acreditam que três a cinco anos é o período mínimo antes de procurar novas oportunidades, seja na mesma empresa ou noutro lugar.

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