Estudo do IPAM volta a colocar o Algarve no topo das preferências para as férias de verão e a praia é o destino preferido pela maioria. O estudo revela ainda que a maioria pesquisa o alojamento online e o preço é o fator determinante na escolha.
De acordo com o estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) sobre as principais características das férias dos portugueses, realizado em julho, conclui-se que a praia continua a ser muito valorizada pelos portugueses, nomeadamente para 61% dos inquiridos. Por outro lado, o verão permanece como a estação do ano preferida para ir de férias, com 87% da população portuguesa a confirmar que tira férias nos meses de julho, agosto e setembro.
No que diz respeito ao valor médio que os portugueses planeiam gastar nas férias de 2018, este é de 702€, ligeiramente inferior ao de 2017 (708€). No entanto, para 52% dos casos, este valor será igual ao do ano anterior. O estudo do IPAM apura ainda que 49% dos inquiridos não quer gastar a totalidade o subsídio de férias.
Em relação à escolha de local onde passar as férias, 78% dos portugueses indica que sairá do local habitual de residência. Na escolha do destino, a maioria prefere ficar em Portugal (54,8%), enquanto 25,8% opta por viajar para a Europa, 5% para África e 3% para América do Sul.
O Algarve continua a ser o grande destino de férias de verão (47%), seguido do Alentejo Litoral (32%) e do Norte Litoral (17%). Os restantes inquiridos dividem-se pelo interior (norte e Alentejo) e centro do país.
A pesquisa do local de férias, tipo de alojamento e destino de viagens é efetuada online por 67% dos inquiridos e o preço é considerado um fator relevante para 24% da amostra do estudo.
No que diz respeito à diversidade de alojamento, os portugueses revelam ter conhecimento de uma enorme variedade e a preferência recai por hotéis (31%), alojamento local (22%) e aluguer temporário de casa (18%).
Ficha Técnica do Estudo
O Estudo foi realizado pelo IPAM – Porto, em julho de 2018, sob a coordenação da Professora Mafalda Ferreira, Doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz. A análise teve lugar, entre os dias 12 de junho e 24 de julho de 2018, e contou com uma amostra de 470 indivíduos, maiores de 18 anos, com as seguintes características: 8,7% da amostra da classe social A, 34,8% da B, 15,3% da C1, 32,6% da classe C2 e 7,6% da classe D. Parte dos inquéritos (25%) foram administrados diretamente através de questionários e 75% foram realizados online.