A nossa marca pessoal é uma poderosa ferramenta de visibilidade e pode ser usada como forte aliada na melhoria da performance profissional, independentemente da atividade ou se o profissional é corporativo ou independente.
Conhecer-se bem, ter consciência dos nossos pontos fortes e do que precisamos melhorar talvez seja a parte mais dolorosa de um processo de Personal Branding. As pessoas, de um modo geral, pensam que sabem muito bem quem são. Entretanto, quando proponho um simples exercício de autoconhecimento durante as consultorias ou cursos, esta é a fase mais sofrida. Não é fácil olhar para dentro, desenhar o mapa pessoal e, sobretudo aceitar-se.
Primeiro temos de nos conhecer muito bem, estarmos conscientes do que temos de melhor a oferecer em termos de atividade profissional, sabermos quais são nossos pontos fracos para podermos melhorá-los. Há, ainda, a visão externa do posicionamento pessoal. Como o outro nos percebe? Temos este conhecimento atualizado? Como alguém se posiciona em um mercado tão competitivo como o que vivemos sem saber como é visto pelo outro? Esta é a fase do autoconhecimento, que afirmo ser a base de todo o processo de personal branding.
Objetivo e estratégia
Para avançar rumo à visibilidade de marca pessoal, é necessário ter um objetivo. E cada profissional tem o seu: ser referência no seu segmento, preencher a agenda com bons clientes, reposicionar-se no mercado com outro tipo de atividade ou outro nicho de mercado, fazer uma mudança de carreira, dar cursos e palestras, enfim.
É a partir de um objetivo bem definido que traçamos uma estratégia para alcançar o resultado. A estratégia passa por estudar um modelo adequado de marca pessoal, identificar e observar a concorrência, escolher a rede social de acordo com a atividade pessoal, o público ideal a ser conquistado e a prática do que chamo de “networking cirúrgico”.
Com a estratégia traçada, o processo de personal branding avança para a última etapa, a visibilidade. Sem demonstrar autoridade sobre o que o profissional desenvolve, não é possível ser percebido como referência. Então gerar conteúdo derivado da própria atividade profissional é a forma mais consistente para posicionar-se para o público. E há muitas maneiras de ser visível digitalmente e pessoalmente.