Microsoft limita armazenamento de dados ao espaço europeu

Imagem de Harakir em Pixabay

A Microsoft vai limitar o armazenamento de dados ao espaço da União Europeia, a partir de 1 de janeiro de 2023. A multinacional tecnológica anunciou a implementação faseada do seu plano de limitação de Dados para a Microsoft Cloud a partir do início do próximo ano.

Em comunicado a Microsoft diz que esta iniciativa resulta do sue compromisso “em oferecer serviços cloud de confiança que beneficiem do poder da cloud pública, respeitando, ao mesmo tempo, os valores europeus e soberania”. Neste sentido, e como próximo passo, a partir de 1 de janeiro de 2023 a empresa dará início a uma implementação faseada do “Plano de Limitação de Dados no espaço da União Europeia para a Microsoft Cloud” («EU Data Boundary for the Microsoft Cloud»),que já tinha anunciado em maio. A medida entrará em vigor, numa primeira fase, para o setor público e clientes empresariais na União Europeia (EU) e Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA).

O Plano de Limitação de Dados no espaço da União Europeia para a Microsoft Cloud é uma solução de localização dos dados que possibilita aos clientes da empresa a capacidade de armazenamento e processamento de dados dentro do espaço da UE para os serviços Microsoft 365, Azure, Power Platform, e Dynamics 365. Com este anúncio, a multinacional tecnológica reduz consideravelmente os fluxos de dados para fora da Europa e desenvolve soluções de localização dos dados líderes do setor. 

O anúncio foi detalhado num artigo em coautoria de Julie Brill, CVP de Privacy and Regulatory Affairs da Microsoft, e Erin Chapple, CVP de Azure Core Product and Design da Microsoft. No artigo, os dois responsáveis da empresa explicam o processo de implementação faseada do “Plano de Limitação de Dados no espaço da União Europeia para a Microsoft Cloud” para o setor público e clientes empresariais na UE e na EFTA, a partir de 1 de janeiro de 2023.

A Microsoft adianta ainda que pretende continuar a participar nas discussões políticas e empresariais sobre a localização de dados na UE, sublinhando que a atual decisão “mostra que está absolutamente empenhada em tomar medidas”.

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