Porque morrem os novos negócios?

Porque morrem os negócios?
Foto: Pixabay

Por que os novos negócios morrem? Essa é uma pergunta da qual a resposta também serve para a seguinte questão: Como começar uma Startup?

Certamente já escutou muitas vezes na sua vida que a forma como começa é determinante para chegar a algum lugar, aqui também é verdade.

Sim, estamos falando do mundo mais dinâmico das startups, cheio de inovação e desafio do padrões existentes, mas mesmo neste ponto, os negócios seguem a sabedoria popular: o começo é fundamental para poder atingir um objetivo – Sim, é!

Quando me perguntam –  Quais são os primeiros passos para começar uma Startup? – a primeira coisa que sempre falo é:

“Descubra um problema que valha a pena ser resolvido.” – Bruno Perin

Com isso, o que quero dizer é que você precisa saber que não é apenas uma crença ou o resultado da minha experiência, trata-se de diversos outros grandes ingredientes importantes que pertencem ao processo de começo, justamente porque essa é a maior razão do fim dos novos negócios.

O QUE ELAS RESOLVEM?

Quando a resposta a essa pergunta é algo não tão forte, um problema não tão dolorido, algo não tão relevante, a chance de falhar se torna gigante, isso para não dizer quase que é inevitável.

A maior taxa de mortalidade dos negócios é o que chamamos de Market fit, ou de uma forma mais simples de explicar, é o encaixe da sua solução ao que o mercado precisa.

Segundo as pessoas que amam o assunto, pesquisam o assunto, entendem do assunto, vivem do assunto e várias entidades sérias, também atribuem que a maior parte dos novos negócios morre, porque não resolvem algo que de fato precisava ser resolvido, ou simplesmente quaisquer outras soluções se encaixam melhor.

SE EXISTE UM GRANDE PROBLEMA, EXISTEM MAIS FORMAS DE PENSAR UM NOVO NEGÓCIO.

No início de um novo negócio, a maioria dos empreendedores dedica a maior parte do tempo ao desenvolvimento do produto.

Os empreendedores ficam horas a fio, na loucura do grande produto, aquele formidável que vai ser incrível, bem comentado, que todos vão divulgar e subir as alturas. Mas, segundo muitos mentores e aceleradoras, o sucesso raramente está nesse desenvolvimento, não porque o produto não fosse bom – o produto até pode ser maravilhoso – mas a questão é que se ele não resolver adequadamente algo, ou se tem outra solução mais relevante, é infinitamente mais mortal.

De que adianta você criar algo quando tem muitos outros resolvendo melhor o problema?

CONTRA AS ESTATÍSTICAS

Você já pensou, por que essas benditas estatísticas existem? Porque existe um padrão. Existe uma maioria, um comportamento que é tomado e seguido pela maior parte das pessoas. É importante perceber o padrão para poder entender onde vale a pena ser diferente e onde não ser!

Se hoje os números mostram que a maior parte das Startups morrem por não criaram um produto que se encaixe ao mercado, a coisa mais inteligente a se fazer não seria justamente estar atento a isso?

Muita gente se preocupa com o sucesso e seguir as dicas de quem chegou lá. É excelente fazer o benchmark e replicar as boas ideias, mas tão importante quanto isso é saber onde a maioria está caindo, pois é onde tem um padrão acontecendo que a propensão é também acontecer com você. Tem um livro digital bem interessante – Os 15 maiores erros de novos empreendedores – que mostra um pouco dos erros comuns a quem começa uma nova empresa.

NÃO PERCA DE VISTA

Essa é a questão, jamais deixe de estar verificando isso! Ainda mais quando você está criando um novo negócio que deve surgir para resolver algo importante.

É verdade que sempre pensámos que seria bom fugir de problemas e que eles são ruins. No empreendedorismo, pelo contrário, os piores problemas são os mais procurados. Afinal são os que mais precisam de alguém criando soluções.

 

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Bruno Perin, empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Autor do livro – A Revolução das Startups. Pioneiro na combinação dos conhecimentos em Startup, Empreendedorismo, Marketing e Comportamento Jovem alinhado a Neurociência. Busca das formas mais diferentes, malucas e inusitadas possíveis desenvolver pessoas e negócios que façam a diferença no mundo, de jeito divertido, valorizando a vida e o agora.

1 COMENTÁRIO

  1. Obrigado por compartilhar estes ensinamentos!
    Estou fechando minha empresa depois de 2 anos, pois tive que aprender isso na raça e com muito estudo.
    O negócio é ficar atento e buscar um problema que valha a pena resolver e que esteja alinhado com a minha missão.

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