A tecnológica portuguesa Nextbitt assinala o seu décimo aniversário com um crescimento de 30% em 2024, atingindo um volume de negócios de quatro milhões de euros. Este resultado reflete o impacto positivo da expansão recente para Espanha, sendo a empresa especializada em gestão sustentável de ativos otimista quanto ao futuro, estabelecendo a meta de sete milhões de euros em receitas até ao final de 2025.
Segundo Miguel Salgueiro, Chief Business Officer e cofundador da Nextbitt, o percurso realizado é de “crescimento, inovação e consolidação no mercado”. Para sustentar o plano ambicioso, a empresa tem previsto, ainda em 2025, entrar em três novos mercados europeus, projetando num horizonte mais alargado a entrada no exigente mercado norte-americano.
“Acreditamos que é fundamental consolidar primeiro uma base forte na Europa antes de avançarmos para o mercado dos Estados Unidos”, esclarece Miguel Salgueiro. Este plano estratégico assenta numa abordagem progressiva, apostando inicialmente em mercados mais próximos, antes de se aventurar num contexto altamente competitivo como o norte-americano.
A inovação tecnológica, particularmente com recurso à Inteligência Artificial, tem sido um dos principais motores da Nextbitt ao longo desta década. A empresa desenvolve soluções avançadas de gestão de ativos físicos que têm ajudado grandes organizações nacionais como BPI, EDP, CUF e CTT, bem como empresas internacionais como Vodafone, INDITEX e Auchan, a melhorar a eficiência operacional, reduzir desperdícios e alcançar objetivos sustentáveis concretos.
“A sustentabilidade empresarial não pode ser apenas uma promessa vaga”, sublinha Miguel Salgueiro. Nesse sentido, a tecnologia da Nextbitt permite às empresas monitorizar consumos energéticos, antecipar necessidades de manutenção preventiva e reduzir significativamente o impacto ambiental das suas operações.
Com um olhar atento sobre o futuro, a Nextbitt pretende consolidar-se como referência na gestão sustentável e reforçar a contribuição da sua tecnologia para a descarbonização das empresas. Acredita ainda que o avanço da digitalização e da Inteligência Artificial lhe permitirá liderar o processo de transformação digital na gestão de ativos físicos, auxiliando as organizações a enfrentar desafios operacionais e ambientais de forma mais eficaz.