A Nordea Asset Management (NAM), o maior grupo de serviços financeiros da região nórdica, foi distinguida com o Prémio PRI de 2024 na categoria “Reconhecimento por Ação – Clima”, pela sua liderança no envolvimento colaborativo de cerca de 20 investidores, com o objetivo de melhorar as divulgações e reduzir as emissões de metano para quase zero nos setores de energia, utilidades e gestão de resíduos.
A cerimónia dos Prémios PRI decorreu em Toronto, Canadá e os Prémios PRI destacaram gestores de ativos, proprietários de ativos e prestadores de serviços que distinguiram por práticas de investimento responsável e governança.
O painel de jurados independentes elogiou a iniciativa da NAM, afirmando: “Esta iniciativa direcionada elevou o metano como uma preocupação e está alinhada com a ciência. Bons resultados até à data. Grande alcance colaborativo. Apenas um programa inteligente, bem desenhado e executado, que abordou de forma eficaz uma questão climática importante.”
O projeto da NAM iniciou-se em julho de 2022, com o envolvimento de empresas da indústria do petróleo e gás para melhorar a divulgação e mitigação das emissões de metano. A NAM incentivou as empresas a aderirem à Oil and Gas Methane Partnership 2.0 (OGMP 2.0), um padrão global de referência para a medição e definição de metas de emissões de metano, sob a supervisão do Observatório Internacional de Emissões de Metano do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Em 2024, o número de empresas envolvidas cresceu de 15 para 65, das quais 14 já aderiram ao OGMP 2.0.
“O sucesso da iniciativa de envolvimento da NAM sobre o metano sublinha a importância da colaboração na abordagem às alterações climáticas. Como gestor do maior fundo Article 9 gerido ativamente da Europa, a NAM tem liderado a mudança no investimento climático e na descarbonização de carteiras há muitos anos”, destacou Nils Bolmstrand, CEO da Nordea Asset Management.
Através do seu papel como signatário da Iniciativa de Gestores de Ativos Net Zero, a empresa nórdica mantém o compromisso de promover maior transparência e melhorar os dados sobre as emissões de metano, enquanto continua a apoiar empresas de vários países do mundo, entre as quais Portugal, na adoção de práticas mais sustentáveis.