O mercado de trabalho debate-se há muitos anos com uma dicotomia que tem suscitado grande debate dentro das organizações, contudo sem grandes conclusões: Ou se é novo para um determinado cargo, ou muito velho para determinada função. E isto acontece porquê? Na minha perspetiva, porque o mercado ainda não percebeu que precisa dos dois para continuar a funcionar.
Um misto de experiência com juventude é a mais sensata das razões a aplicar dentro de uma organização, pois são estas que num futuro muito próximo se vão destacar, fidelizar mais clientes, atrair novos consumidores e expandir para novos segmentos de mercado.
Uma empresa de sucesso é feita por gente de todas as idades
Ser novo ou velho depende das mentalidades e, convenhamos, a mentalidade portuguesa ainda tem muito de evoluir nesse aspeto.
Atualmente, esta velha questão já nem se devia colocar, pois a parte geracional é a que tem mais influência no labor e, como tal, deve ser analisada cuidadosamente sob pena de um dia não termos a força de trabalho capaz de contribuir com as suas mais-valias para a evolução das organizações.
Ser novo acrescenta vitalidade, energia, inovação; ser velho acrescenta sabedoria, experiência, partilha de competências. Tudo isto conjugado numa mescla de fatores, vão ser determinantes para o sucesso e prosperidade de uma empresa no mercado.
A palavra-chave aqui é inclusão e esta discussão tola e sem qualquer fundamento só nos atrasa ainda mais em relação a outras economias mais competitivas e até emergentes.
Portanto, o problema não é ser novo ou velho, o importante aqui é saber como conjugar estas duas formas de ver a vida e o trabalho para que ambas coincidam na partilha de valores e know-how que seguramente vão gerar muitos e bons frutos para as organizações que decidirem enveredar por este caminho!
