Número de Empregados em Portugal Atinge Recorde no Terceiro Trimestre de 2023

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A Randstad, especialista em recursos humanos, apresentou os 50 destaques sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2023 em Portugal. A análise, baseada em informações do Instituto Nacional de Estatística, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Ministério do Trabalho, Banco de Portugal e Eurostat, revela um aumento recorde no número de pessoas empregadas.

Durante o terceiro trimestre, a população ativa cresceu em 28.300 pessoas, com 31,7% das pessoas ativas possuindo ensino superior. O número de pessoas empregadas aumentou em 26,8 mil, atingindo um recorde de 5,02 milhões de profissionais. No entanto, observou-se uma redução no teletrabalho, com menos 83 mil pessoas a trabalhar nesse regime.

Os principais destaques incluem uma taxa de emprego de 57,4%, com um aumento na diferença entre homens e mulheres empregados, chegando a 49,5 mil pessoas. Em relação à faixa etária, 25,4% dos profissionais têm menos de 35 anos, enquanto 24% têm mais de 55 anos. A análise por níveis de estudo destaca que 23,3% dos profissionais possuem ensino superior completo, com uma taxa de emprego de 79%.

Além disso, foi observado que 82,5% dos trabalhadores têm contrato sem termo, enquanto 26,3% têm mais de 20 anos de antiguidade, a proporção mais baixa dos últimos três anos.

A distribuição geográfica do emprego mostra que o Alentejo possui a taxa de emprego mais baixa (55,7%), enquanto o Algarve lidera com 60,1%. A região Norte concentra o maior número de profissionais, totalizando 1,75 milhões.

Sectorialmente, a indústria transformadora representa 16,3% do emprego total, seguida pelo comércio com 14,8% e pelos setores de educação e saúde com 17,8%.

O desemprego teve um aumento de 1.400 pessoas, mantendo-se estável em 6,1%. A análise de desagregação por género mostra uma diminuição para homens (5,5%) e um aumento para mulheres (6,7%). Nos grupos com ensino superior, básico, 3º ciclo e sem escolaridade, o desemprego aumentou, sendo que 40,3% dos empregados não possuem ensino médio ou superior, dificultando a saída do desemprego.

Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal, destaca a relevância da análise para compreender o mercado de trabalho, identificando oscilações e promovendo soluções para o crescimento.

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