Estamos a terminar mais um ano desafiante, que exigiu um grande esforço e uma dose extra de dedicação a muitos profissionais e empresas.
É um clássico começar a preparar a entrada num novo ano registando os objetivos e traçando metas, embora nem todas sejam mensuráveis.
O importante a reter é que planear não tem nada a ver com objetivar pois ambos os termos estão nos antípodas do atingimento de metas.
Uma coisa é planear o que se quer ou pretende atingir; outra coisa completamente diferente é traçar objetivos para alcançar o que se planeou. Confuso? Passo a explicar caro leitor.
Podemos planear um novo ano, com base naquilo que queremos fazer ou atingir, sem traçarmos objetivos eficazes para tal; ou podemos preparar o arranque desse novo ano objetivando o que queremos almejar, o que se traduz numa perspetiva mais concreta daquilo que queremos alcançar.
Há quem ainda junte estes dois conceitos, e objetive, para executar o planeamento, ou então planeie para alcançar o objetivado; porém, nem sempre os dois são claros, o que pode levar ao bloqueio de um deles por inoperância de vários fatores.
Assim, mais do que objetivar ou planear, o importante mesmo é agir em função daquilo que o nosso coração determina. Se objetivar, esforce-se para o concretizar; se planeia, dedique-se a cumprir sem qualquer tipo de distração.
Então já decidiu o que vai fazer em 2022?