Didimo, Infraspeak, Sphere e Weezie são as empresas que integram o programa Paper Wings, para apoiar estudantes e financiar bolsas de estudo e estágios de verão. A iniciativa oferecerá a quatro estudantes uma bolsa de estudo financiada a 100%, estágios remunerados nestas startups e mentoria com os CEOs destas empresas. As candidaturas estão abertas até 22 de agosto para candidatos ao ensino superior.
Após uma primeira edição de sucesso, impulsionada pela startup portuguesa Didimo, o Paper Wings abre agora as candidaturas para a 2.ª edição com mais startups a integrarem a iniciativa.
A Weezie, plataforma de gestão de fibra ótica, a Infraspeak, responsável pelo desenvolvimento de software de gestão e manutenção de grandes infraestruturas, e a Sphere, líderes na medição de pulsos de laser mais curtos da terra, juntam-se na missão de capacitar os jovens nas competências necessárias nos trabalhos do futuro.
As candidaturas estão abertas a jovens com o 12.º ano que se estejam a candidatar à Universidade do Porto, ao Instituto Politécnico do Porto ou a outra instituição de ensino superior, até dia 22 de agosto.
O Paper Wings está à procura de jovens com ideias que contribuam para a construção de um mundo melhor, com valores igualitários e justos, sendo parte da candidatura submeter uma carta para um CEO e uma autobiografia no ano 2035.
A iniciativa, que junta empresas e instituições académicas, oferecerá a quatro estudantes a possibilidade de ter uma bolsa de estudo 100% financiada, estágios pagos nestas tecnológicas nos períodos de férias do curso e mentoria dos CEOs dessas empresas. As bolsas de estágios começam com uma remuneração mínima de 500 euros no primeiro ano em uma das quatro startups e aumenta nos anos seguintes.
Verónica Orvalho, CEO da Didimo e fundadora da iniciativa, explica: “Mais do que uma bolsa de estudos universitários, o Paper Wings reconhece que há muitos benefícios em ter a oportunidade de trabalhar na área desde o primeiro ano dos estudos universitários para ganhar competências práticas, e não apenas teóricas. Através dos estágios na Didimo, Sphere, Weezie e Infraspeak, os quatro estudantes escolhidos vão aprender trabalhar em equipa e desenvolver capacidades de comunicação”.
Além das startups, a iniciativa conta com o apoio das entidades Vieira de Almeida, Ideias Glaciares, Bynd Venture Capital, The Square, Stand4Good, LabRP, Vencer Autismo, Women Who Tech, Founders Founders, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Politécnico do Porto e a Câmara Municipal do Porto e tem como objetivo continuar a crescer para dar cada vez mais oportunidades a mais jovens.