Os personal trainers e profissionais associados à área de fitness perderam 50% dos seus clientes e uma média de 832 euros em resultado da quebra de lucros pelo segundo confinamento, revela um inquérito feito pela Fixando, entre os dias 31 de Março e 5 de abril junto de 4.800 profissionais do setor a atuar em Portugal.
Dos inquiridos, 69% assume um impacto devastador, de tal forma que 71% teve de alterar a sua forma de trabalhar, 64% perdeu clientes e 21% viu-se obrigado a reestruturar o seu negócio.
Os profissionais do setor (36%) explicaram ainda que não conseguirão recuperar do impacto do confinamento tão cedo, com expectativas entre 6 meses a 1 ano, e uma demora entre 1 a 2 anos para voltarem a obter os lucros que tinham antes da pandemia.
A resposta que conseguiram dar a esta adversidade foram os treinos online, que tiveram uma adesão de apenas 35% dos clientes, pois 64% perdeu clientes e com o plano de desconfinamento em vigor, serão cerca de 25% aqueles que continuarão a preferir manter as aulas online.
As preferências dos clientes também diferem, o que levou os personal trainers e profissionais de fitness a estruturar de novo todo o modelo de negócio que tinham.
“Grande parte destes profissionais viu-se obrigado a reestruturar o seu negócio, sendo que agora, de forma a terem adesão, dispõem de três hipóteses de aulas: online, ao ar livre, ou domicílios”, afirma Alice Nunes, Diretora de Novos Negócios da Fixando.
Segundo o inquérito, nos primeiros meses de 2021, a procura pelo serviço de Personal Trainer Online aumentou 300% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Já na categoria de Personal Training e Fitness, em 2021, 71% dos clientes mencionam que procuram aulas e treinos preferencialmente ao ar livre, onde cada sessão de Personal Training custa, em média, 25 euros.