Portugal destaca-se como o sexto melhor país para trabalho remoto, de acordo com o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI) da NordLayer. O índice avaliou 108 países em quatro critérios: segurança cibernética, condições económicas, infraestruturas digital e física, e condições sociais.
Os 10 melhores países para trabalho remoto em 2023, segundo a NordLayer, são a Dinamarca; Países Baixos e Alemanha, ocupando respetivamente o primeiro, segundo e terceiro lugar. Segue-se a Espanha (4º), Suécia (5º) e Portugal (6º). Por fim a Estónia (7º), Lituânia (8º) e Irlanda (9º), com a Eslováquia a fechar o Top10.
A avaliação revela que Portugal possui vantagens notáveis nas condições económicas, destacando-se em atratividade turística e proficiência na língua inglesa. No entanto existem desafios na infraestrutura eletrónica e custo de vida, que merecem atenção para futuras melhorias.
Em cibersegurança, Portugal obteve uma boa classificação, destacando-se na capacidade de resposta e na legislação sobre cibersegurança. No contexto social, o país destaca-se também, conquistando o 7.º lugar globalmente.
Donatas Tamelis, diretor-geral da NordLayer, enfatiza que, mesmo com a mudança para modelos de trabalho híbridos, o teletrabalho é uma tendência duradoura. Ele destaca a importância da cibersegurança, recomendando práticas como o uso de VPNs, atualizações regulares de software e autenticação de dois fatores.
“Na era do trabalho remoto, a cibersegurança não é apenas uma opção. É uma necessidade crítica salvaguardar os nossos dados e proteger a nossa empresa contra as ameaças cibernéticas em ascensão. Trabalhar remotamente oferece novas oportunidades, mas também nos expõe a potenciais riscos de segurança. Estarmos atentos à cibersegurança é a nossa primeira linha de defesa“, sublinha Tamelis.