Portugal mantém uma posição de relevo no Henley Passport Index 2025, ocupando o 5.º lugar ao lado de Bélgica, Nova Zelândia, Suíça e Reino Unido.
O ranking, que avalia os passaportes de 199 países com base no número de destinos acessíveis sem visto, destaca a mobilidade global como um dos principais indicadores de poder e influência internacional.
No topo do índice, Singapura e Japão assumiram a liderança com 195 e 193 destinos sem visto, respetivamente. Este marco consolida o passaporte de Singapura como o mais poderoso do mundo, deixando para trás o grupo de seis países que partilhavam a primeira posição em 2024.
Entre os países europeus, França, Alemanha, Itália e Espanha recuaram para o 3.º lugar, com acesso a 192 destinos. A posição de Portugal no 5.º lugar, com acesso a 190 destinos, reflete uma consistência em termos de mobilidade global, alinhada com os principais países europeus. Este desempenho sublinha a relevância do passaporte português no contexto internacional, permitindo aos seus cidadãos uma das redes de viagem mais amplas do mundo.
Tendências de Mobilidade e Implicações Geopolíticas
O relatório também destaca a crescente desigualdade na mobilidade global, com países como o Afeganistão a permanecerem no fundo da tabela, com acesso a apenas 26 destinos. A discrepância sublinha o impacto das condições políticas e económicas na liberdade de circulação. Além disso, o declínio de passaportes como os dos EUA e Reino Unido, e a ascensão de países como a China, refletem mudanças geopolíticas significativas.
Portugal, por sua vez, beneficia da estabilidade política e de relações diplomáticas sólidas, que continuam a impulsionar a sua presença no topo do índice. Este fator contribui para a sua atratividade enquanto destino de investimento e residência, especialmente num contexto de crescente procura por cidadanias alternativas, como destacado no relatório.
