Procura de bicicletas e trotinetes dispara 150% em março

Foto de Tower Electric Bikes no Unsplash

A procura de meios alternativos de transportes, essencialmente bicicletas e trotinetes, disparou 150% durante o mês de março, anunciou hoje o KuantoKusta (KK), o marketplace e maior comparador de preços nacional.

Segundo o KuantoKusta a principal causa da corrida a este tipo de produtos assenta no aumento histórico dos preços dos combustíveis em Portugal.

“Os portugueses procuram este tipo de produtos como alternativas de deslocação no seu dia-a-dia, e não apenas para lazer”, explica Ricardo Pereira, diretor de marketing do KuantoKusta. Esta opção “afirmam-se como uma solução pragmática para os fluxos de deslocação diários de muitos cidadãos, sobretudo nas grandes cidades”, acrescenta.

Segundo a mesma fonte, apesar dos recentes aumentos de preços dos combustíveis terem feito disparar a procura por estes meios alternativos de transporte, esta é uma tendência que já se tem vindo a verificar nos últimos anos, fruto da preocupação crescente com a sustentabilidade.

Mulheres com trotinetes no passieo de uma cidade moderna.
Foto de Marat Mazitov no Unsplash

“Não é de agora o aumento da preocupação dos consumidores com o ambiente. Esta é uma questão fundamental para cada vez mais pessoas e que é praticamente transversal a todo o tipo de compras”, refere Ricardo Pereira.

Com consumidores entre os 25 e os 54 anos e gastos a rondar os €350, esta procura por bicicletas e trotinetes faz-se sentir, essencialmente, nos meios urbanos, com diversas cidades portuguesas determinadas a apostar em medidas para reduzir o excesso de carros nas estradas, nomeadamente, na construção de ciclovias e na disponibilização de sistemas de transportes partilhados.

 “Não temos dúvidas que este tipo de mobilidade é uma tendência urbana positiva: promove o bem-estar e a sustentabilidade das nossas cidades e do planeta. Mas é fundamental que se criem condições para que estes meios de transporte também possam ser uma opção viável fora das grandes cidades”, conclui Ricardo Pereira.

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