Quando a escola mata a criatividade

Segundo Sir. Ken Robinson, nós todos concordamos que as crianças têm grandes capacidades criativas que são perdidas ao longo do percurso escolar obrigatório. Durante o processo de ensino incute-se que errar é a pior coisa que se pode fazer criando futuros adultos amedrontados. O sistema educativo penaliza o erro, criando um estigma à sua volta.

Se uma pessoa não se permite errar nunca poderá criar nada de original. A criatividade é uma característica fundamental para o ser humano dado que corresponde à capacidade que nos permite adaptar a novas realidades e por isso deve ser desenvolvida e trabalhada. As nossas crianças de hoje serão, dentro de 20 anos, os adultos de um futuro que no presente é uma incógnita.

O sistema educativo público vigente, que é fortemente responsável pela preparação dessas crianças, foi desenvolvido para responder às necessidades da industrialização do século XIX. Actualmente revela-se incapaz de preparar as crianças nesta nova era do conhecimento, em que se dá uma ‘massificação das graduações’ académicas, deixando de ser o critério de distinção em relação às ofertas de trabalho. Muitos especialistas pelo mundo fora estão a repensar e testar novas metodologias educativas, bem como pais conscientemente insatisfeitos com as limitações do ensino.

Segundo Ken Robinson precisamos de desenvolver uma nova ‘ecologia humana’ que olhe a riqueza da inteligência de cada um na sua singularidade, dado que a inteligência se revela de forma diversa, dinâmica e única.

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