Uma recente pesquisa realizada pelo CEMS, uma aliança global composta por 33 das melhores escolas de negócios do mundo, da qual a Nova SBE faz parte, revela que 61% dos jovens profissionais que ingressaram recentemente no mercado de trabalho acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto positivo nas suas carreiras. A pesquisa, que envolveu 200 jovens profissionais de todo o mundo, destacou benefícios como maior flexibilidade, redução de custos e o reconhecimento das empresas como os principais impulsionadores dessa preferência.
A preferência pelo trabalho híbrido como cenário ideal foi confirmada após entrevistas qualitativas iniciais. Os entrevistados destacaram vários benefícios, incluindo:
- Oportunidade de Viajar Enquanto Trabalha: na opinião dos inquiridos, o trabalho híbrido oferece mais flexibilidade para viajar e até mesmo trabalhar enquanto está em trânsito, conhecido como “workcations”;
- Sentimento de Valorização: A capacidade de definir horários de trabalho gera confiança e valorização por parte dos empregadores em relação aos jovens profissionais;
- Acesso a Mais Oportunidades de Emprego: A flexibilidade proporcionada pelo trabalho híbrido abre portas a oportunidades de trabalho que anteriormente não estavam disponíveis;
- Redução de Custos: Escolher residir fora das grandes cidades e reduzir as deslocações economiza tempo e dinheiro;
- Melhor Equilíbrio entre Trabalho e Vida Pessoal: A maior disponibilidade de tempo permite dedicar mais tempo a hobbies, estudos, exercícios físicos e à família, contribuindo para um melhor bem-estar pessoal;
- Maior Foco: Trabalhar em casa permite um ambiente mais tranquilo e focado, com menos interrupções frequentes do ambiente de escritório.
Embora o trabalho híbrido seja preferido, a pesquisa também revelou que o trabalho totalmente remoto não é uma opção viável para a maioria dos entrevistados. O tempo gasto com colegas, seja no trabalho ou fora dele, foi considerado vital para o sucesso da carreira, proporcionando oportunidades importantes de networking e aprendizagem. Reuniões presenciais regulares com equipas de trabalho também foram consideradas essenciais.
Catarina António, recém-graduada do CEMS Master’s in International Management (CEMS MIM) na Nova SBE, comentou que “A nossa geração habitou-se a trabalhar remotamente enquanto estudava e, para nós, não é necessariamente menos produtivo. Somos uma geração muito flexível e adaptável, por isso gostamos de poder trabalhar no escritório ou em casa e de acordo com nossos próprios horários. No entanto estamos conscientes de que, se formos totalmente remotos, perderemos uma parte importante do trabalho em comunidade e da cultura do escritório.”
Também para Tolga Kirkali, também recém-graduado do CEMS MIM na Nova SBE, “A experiência online durante a pandemia fez-nos perceber que é fácil integrar a vida profissional na sua própria vida utilizando a tecnologia. É possível construir uma vida e uma carreira se conseguirmos combinar tudo: só precisamos de um computador e podemos trabalhar a partir de qualquer lugar no mundo. O movimento nómada digital é exatamente a prova disso”.