A organização pretende ser uma referência no universo europeu de startups e contribuir para a transparência e tomada de decisões. Nesse sentido, a ESN edita o ‘European Startup Monitor’ (ESM), um estudo anual sobre startups e condições de mercado para fundadores na Europa. O estudo, que já teve uma primeira edição no final de 2015, dá base científica ao processo de decisão e contribui para ‘harmonizar e dar voz ao ecossistema europeu de startups, no que diz respeito à cultura empresarial, acesso aos mercados, e também ao enquadramento legal’.
A ESN pretende ainda apoiar a internacionalização das startups, facilitando o esforço de go-to-market através do desenvolvimento de um programa de ‘aterragem controlada’, permitindo que as startups consigam penetrar mais facilmente em mercados estrangeiros. Por último, a ESN ajudará a construir e fortalecer os próprios ecossistemas nacionais.
Para Ricardo Marvão, Head of Global Resources da Beta-i, ‘é um prazer estar associado a este movimento na condição de membro-fundador. O ecossistema europeu vai beneficiar grandemente desta plataforma, que entre outras coisas vai permitir às startups escalar mais rapidamente através de mercados fragmentados, o que é essencial para a sua afirmação futura e sobrevivência num mercado global’.
‘Através desta parceria, a ESN vai poder mais facilmente monitorizar o que se passa no contexto europeu, e com recurso a várias ferramentas que tem ao seu dispor, vai poder intervir de forma qualitativa, promovendo também um melhor e mais ágil acesso a financiamento em toda a Europa, elemento crucial na fase de crescimento e chegada ao mercado’, acrescenta aquele responsável.
Nils-Erik Jansson, presidente da ESN, destaca, por seu turno que as ‘startups já estão verdadeiramente internacionais no que diz respeito ao seu pessoal e aos mercados em que operam, nesse sentido, a fundação da ESN é o passo lógico para refletir essa natureza global, também nas áreas da defesa e representação dos interesses das startups’. n ‘É muito importante reunir os nossos recursos a nível supranacional, numa altura em que muitas leis são elaboradas e aprovadas em Bruxelas com impacto direto sobre todas as startups europeias’ explicou o presidente da ESN, sublinhando que até agora as startups têm estado excluídas do debate.
A ESN representa mais de 25.000 startups em todos os setores e estágios de desenvolvimento a nível europeu. Além de Portugal, Áustria, Bélgica, Alemanha, Espanha, Itália, Inglaterra, Chipre, Holanda, Estónia, Irlanda, Suíça, Noruega, Eslovénia, Polónia e Suécia são os restantes 15 países associados a esta iniciativa.