RepScan levanta 3 milhões para reforçar combate a conteúdos negativos na internet

Startup RepScan capta 3 milhões para expandir a sua solução de remoção de conteúdos negativos e reforçar a proteção da reputação digital.

Na foto: Fundadores da RepScan

A RepScan, startup de Barcelona especializada na remoção de conteúdos prejudiciais da internet, assegurou um financiamento de 3 milhões de euros numa ronda de investimento Série A. O capital angariado permitirá à empresa lançar uma nova versão da sua plataforma de gestão de reputação digital, a RepScan 2.0, e reforçar os seus serviços contra notícias falsas, cyberbullying, roubo de identidade e perfis falsos.

O investimento foi liderado pela Swanlaab Venture Factory, com participação de Bonsai Partners, Pinama Capital 23, Boyser e investidores individuais como Oriol Carulla e Josep María Frigola. A operação foi coordenada por Raúl Costa, da Rote Capital.

Crescimento e novos desafios

A RepScan, fundada em 2019 por Alejandro Castellano, Coque Moreno e Josep Coll Rodriguez, tem vindo a consolidar-se como uma referência na proteção da reputação digital. A empresa já removeu mais de 40.000 conteúdos negativos para 1.600 clientes em 62 países, entre empresas, figuras públicas e cidadãos comuns afetados por ataques à sua imagem online.

O novo financiamento surge num contexto em que a gestão da reputação digital se torna cada vez mais essencial para empresas e instituições. O impacto de uma publicação negativa pode ser devastador, afetando carreiras, negócios e vidas pessoais. Com a proliferação de avaliações falsas, deepfakes e cyberbullying, a procura por serviços especializados tem aumentado significativamente.

A RepScan 2.0, que será apresentada no Mobile World Congress, em Barcelona, a 6 de março, pretende democratizar o acesso a ferramentas que permitem a autogestão da reputação digital. A solução aposta em inteligência artificial para rastrear conteúdos nocivos em tempo real e na automatização do processo de remoção.

Um mercado em crescimento

A aposta da RepScan acontece num momento em que o mercado de proteção da reputação digital está em forte expansão. Empresas como Google e Meta enfrentam críticas sobre a falta de mecanismos eficazes para conter conteúdos prejudiciais, levando ao crescimento de startups especializadas no setor.

O aumento de ataques virtuais e a crescente dificuldade em eliminar conteúdos difamatórios ou enganadores mostram que a internet continua a ser um espaço pouco regulado e de difícil controlo. Segundo Josep Coll Rodriguez, cofundador e presidente da RepScan, a nova ferramenta quer “mudar as regras de uma internet que, hoje, é uma selva”, tornando a remoção de conteúdos prejudiciais um processo rápido, acessível e legal.

Com esta nova ronda de financiamento, a startup reforça a sua ambição de liderar o setor e de expandir a sua solução para novos mercados, consolidando-se como uma referência na proteção da reputação digital em larga escala.

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