A empresa portuguesa especializada em segurança pós-quântica destaca a escalada dos custos de violações de dados e os riscos acrescidos pela IA, computação quântica e Metaverso.
O relatório do National Audit Office (NAO) sobre a resiliência cibernética do governo britânico reconhece um cenário preocupante, mas a Naoris Protocol, empresa portuguesa que desde 2018 é uma das referências em segurança descentralizada, alerta que a ameaça é ainda maior do que a estimada.
O NAO classifica o risco como “grave e em rápida evolução”, apontando falhas significativas em 58 sistemas de TI governamentais e desconhecimento sobre a vulnerabilidade de pelo menos 228 sistemas legados. Além disso, destaca a falta de profissionais qualificados, com um terço das funções de cibersegurança em 2023/24 ocupadas por funcionários temporários ou não preenchidas.
Cibercrime pode ultrapassar $15 biliões até 2030
A Naoris Protocol vai mais longe e prevê um agravamento severo dos danos financeiros e operacionais devido a violações de dados. Segundo uma nova pesquisa da empresa, quase metade dos diretores de TI globais acreditam que os custos do cibercrime irão ultrapassar os 15 biliões até 2030, um valor equivalente ao PIB combinado da Alemanha, Japão e Reino Unido.
O estudo também projeta que o custo médio de uma violação de dados poderá atingir 5,3 milhões de dólares nos próximos cinco anos, acima dos atuais $4,88 milhões. Além disso, 97% dos programadores Web3 consideram que o Metaverso, a Inteligência Artificial e o Machine Learning irão impulsionar ataques cibernéticos cada vez mais frequentes e sofisticados.
Computação quântica ameaça a segurança digital
David Carvalho, CEO da Naoris Protocol, alerta que o aumento da superfície de ataque causado pelo Metaverso e IA, aliado à ameaça da computação quântica sobre os métodos tradicionais de encriptação, exige uma resposta mais robusta.
“A combinação de IA e Metaverso cria um ambiente mais vulnerável para ataques, enquanto a computação quântica ameaça os métodos de encriptação convencionais. Os riscos são reais e os custos associados serão avassaladores”, afirma Carvalho.
Para enfrentar esta nova realidade, a Naoris Protocol aposta nas Redes de Infraestrutura Física Descentralizada (DePIN), uma solução que descentraliza infraestruturas críticas, como nós de rede, data centers e sistemas cloud, reduzindo a dependência de entidades centralizadas e melhorando a resiliência.
A empresa também anunciou a sua adesão à DePIN Association, reforçando a sua posição na vanguarda da segurança cibernética descentralizada. A sua arquitetura Post-Quantum Decentralized Security Layer pretende criar um modelo de segurança mais robusto, baseado na validação descentralizada de ativos e sistemas, beneficiando setores críticos como finanças e saúde.