Relatório ScaleUp Portugal 2018 apresenta o top 25 das Scale-up portuguesas. As empresas de maior potencial de crescimento foram também as que levantaram a maior fatia de investimento.
As 25 maiores startups portuguesas receberam 60% do capital investido em empresas de tecnologia. O top 25 das Scale-up portuguesas levantou 110,7 milhões de euros, do total de dinheiro (185 milhões de euros) investido em empresas de tecnologia, entre 2012 e 2017.
Apesar da importância das 25 startups portugueses na arrecadação de investimento, a edição deste ano do relatório ScaleUp Portugal dá conta de um declínio de 13,9% relativamente ao total de investimento registado na edição anterior (128,5M €).
O estudo “ScaleUp Portugal 2018”, realizado pela EIT Portugal e pela Building Global Innovators (BGI), aceleradora de startups patrocinada pelo MIT Portugal, partiu de uma amostra de 406 empresas criadas entre 2012 e 2017 em Portugal, para produzir o Top 25 das startups com menos de cinco anos e de maior potencial.
Na edição deste ano o top ficou assim constituído:
1 – Unbabel, 2 – Veniam, 3 – 360imprimir, 4 – Vend2You, 5 – Codacy, 6 – Virtual Power Solutions, 7 – Eneida, 8 – Picadvanced, 9 – Coimbra Genomics, 10 – Sword Health, 11 – Wetek, 12 – Hole19, 13 – Landing Jobs, 14 – Xhockware, 15 – Smarkio, 16 – Zaask, 17 – Lapa Studio, 18 – Follow Inspiration, 19 – Code for All, 20 Beon Energy, 21 – Petsys Electronics, 22 – Huub, 23 – Fastinov, 24 – Perceive3D, 25 – Magnomics.
Esta é a segunda edição do mais abrangente relatório já escrito sobre o ecossistema português de empresas de elevado crescimento. O estudo analisa o financiamento e receitas totais, capital para rácio de receita e empregos criado por empresas portuguesas com menos de 5 anos de operação (ou seja, entre 2012 e 2017). O relatório avalia ainda a estrutura de financiamento, perfis de investidores, modelos de negócios de impacto e start-up, entre outras variáveis para listar os 25 scale-ups portugueses.
As empresas de maior potencial atravessam 4 grandes verticais de aplicação, nomeadamente as Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); a CleanTech & Industry; Consumer & Web; e Dispositivos Médicos e TI de Saúde.
Segundo o relatório ScaleUp Portugal 2018, 72,6% do financiamento total das empresas no top 25 veio do estrangeiro, sendo os EUA e o Reino Unido os principais polos de investimento das startups portuguesas líderes no setor tecnológico.
“Similarmente ao que foi observado na Edição 1 do relatório ScaleUp T25, vemos uma grande dependência fontes externas de financiamento de risco, tornando o Ecossistema português de E & I muito suscetível ao contexto internacional”, sublinham os relatores, destacando que as TIC receberam o maior financiamento dentro do Top 25 (73 M €) e o Ecossistema Português (59,3%) como um todo.
As TIC também parecem ser o maior contribuinte para o crescimento da receita dentro do Top 25 (24 M €). O segundo maior setor de crescimento da receita é Consumer & Web enquanto o setor dos Dispositivos Médicos e TI de Saúde surgem em segundo lugar, após as TIC, recebendo a segunda maior parcela de financiamento dentro do Top 25 (16,7%).
O relatório analisa ainda o e ecossistema português de Entrepreneurship & Innovation (E&I), comparando-o os EUA e de outros pises da EU, para concluir que o ecossistema português de E&I “é vibrante e expande-se rapidamente”, embora tenha contratempos evidentes.
As 5 principais indústrias de E&I em Portugal são: IoT, com 30% do total de investimentos ; Health, 18,8%; Software Corporativo, 14,6%; Marketing 13,6%; e Fintech com 9,8% do investimento em E&I,
O estudo ScaleUp Portugal avaliou também as cidades portuguesas mais atrativas para os investidores. Porto, Lisboa e Coimbra ocupam os três primeiros lugares nos investimentos recebidos e receitas geradas, no entanto, Lisboa é o destino de investimento preferido entre os investidores estrangeiros.
[…] dessas, o relatório da ScaleUP Portugal 2018 apresentou o top 25 de startups, cujo crescimento em cinco anos foi […]
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