Os preços médios dos smartphones têm oscilado nos últimos anos, mas a previsão é de um aumento significativo de 15% até 2029, atingindo os 328 dólares, destacando-se como o maior aumento entre todos os dispositivos tecnológicos.
O preço médio dos smartphones variou significativamente nos últimos cinco anos, de 318 dólares em 2021 para 287 dólares em 2024. Apesar desta queda de 10%, os próximos anos trarão uma tendência de aumento. Segundo dados da AltIndex.com, o preço médio dos smartphones deverá aumentar quase 15%, alcançando mais de 328 dólares em 2029, o maior aumento entre todos os dispositivos tecnológicos.
Hoje, os smartphones utilizam tecnologias avançadas para melhorar o desempenho e a experiência do utilizador, mas estas inovações têm um custo. Desde 2019, o preço médio do iPhone da Apple aumentou cerca de 23%, aproximando-se dos 1,000 dólares este ano. Os smartphones Android, apesar de mais baratos, viram um aumento ainda maior, com os preços subindo 29% para uma média de 335 dólares.
De acordo com a Statista, espera-se que o preço médio dos smartphones cresça consecutivamente nos próximos cinco anos, atingindo mais de 328 dólares em 2029, 15% acima do preço atual. Este aumento tornará os smartphones mais caros que os tablets, cujo preço médio deve crescer 3%, atingindo 315 dólares em 2029.
Os laptops verão um crescimento de preço de 6.6%, subindo de 706 dólares, em 2024, para 753 dólares em 2029. Por outro lado, os preços médios das câmaras digitais e dos headsets de realidade virtual permanecerão inalterados, enquanto os PCs de mesa são os únicos dispositivos com uma projeção de queda de preço de 1%.
A receita global de vendas de smartphones também deverá aumentar. Apesar de uma queda prevista de 12 mil milhões de dólares em 2024, a receita deverá crescer quase 100 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos, ultrapassando os 562 mil milhões de dólares até 2029. A China contribuirá com 137 mil milhões de dólares, seguida pelos Estados Unidos e Índia, com 11% do mercado cada um, gerando aproximadamente 63 mil milhões em receitas.
