A Nossa Freguesia é uma app para smartphones desenvolvida pela startup portuguesa RightCo e destinada a promover a participação cívica dos cidadãos. A partir do sistema de georreferenciação, a aplicação permite participar problemas na sua freguesia, dando conhecimento aos autarcas e aos outros munícipes da existência de buracos na estrada, falta de caixotes de lixo ou equipamentos públicos danificados, por exemplo.
Ao pacote de serviços disponibilizados, a aplicação acrescentou agora o SOS Abandonado para reportar a existência de animais abandonados ou perdidos. Com esta nova funcionalidade os criadores da app pretendem ‘sensibilizar a população para o que se passa nas ruas, de forma a haver uma mudança positiva e conseguir dar aos animais uma nova vida’, afirma Nuno Miguel Firmo, fundador e CEO da RightCo.
Para dar conta de um animal abandonado basta fazer o upload da fotografia do animal e, com base na georreferenciação, é colocada uma pata amarela no mapa. É possível ainda comentar a ocorrência, no caso de o animal estar ferido ou trazer identificação. Pode ainda acompanhar todas as situações, via web ou app, e verificar se o caso que reportou já se encontra resolvido.
Para que este upgrade seja mais eficaz e a comunicação não se resuma apenas entre particulares interessados, os criadores da aplicação procuram Instituições especializadas na defesa e proteção animal para monitorizar e seguir o processo das ocorrências submetidas em SOS Abandonado. O objetivo é colocar a plataforma ao serviço da comunidade, ‘prestando um serviço inovador, onde as pessoas são os agentes da mudança’.
Nossa Freguesia foi o primeiro produto lançado pela RightCo, uma startup fundada por Nuno Miguel Firmo. A empresa ligada às soluções web e aplicações mobile, nasceu em Alcácer do Sal em 2014, tendo sido depois incubada pela Startup Lisboa e pelo BizSpark da Microsoft.
Hoje, com escritórios em Lisboa, a RightCo disponibiliza os seus serviços de desenvolvimento e design web para ajudar a melhorar os produtos, serviços e software dos seus clientes, ao mesmo tempo que aposta no desenvolvimento de projetos próprios, tendo em vista o crescimento orgânico, contínuo e autónomo de cada área de negócio e na espectativa de fechar o ano de 2017 com uma faturação de 150 mil euros.