“Vamos encontrar soluções mais rápido do que o vírus se espalha” é o novo desafio lançado pela plataforma de inovação aberta portuguesa. A TAIKAI quer ajudar equipas multidisciplinares a encontrarem-se para desenvolver um novo projeto ou dar visibilidade a iniciativas já existentes e, para isso, conta com o apoio de diversas empresas da comunidade tecnológica.
Deste desafio, a startup espera que se criem novas soluções tecnológicas que ajudem a gerir os problemas atuais que as entidades de saúde enfrentam, como a grande afluência aos serviços e às linhas de apoio, e que promovam a informação e consciencialização da população.
A TAIKAI permitirá unir pessoas de diferentes perfis – investigadores, programadores, designers, entre outros – em torno da mesma causa, incentivando a inovação social. “Acreditamos que a colaboração aberta trará mais valor e de forma mais célere, pois permite criar equipas multidisciplinares que conseguem dar inputs de áreas diferentes que, no fim, acabam por se complementar e construir uma solução mais completa e robusta”, defende Mário Alves, fundador e CEO da TAIKAI.
“Em Portugal temos imenso talento em tecnologia aplicada às mais diversas indústrias e estamos confiantes que esta união irá ter um impacto relevante no combate à pandemia COVID-19”, acrescenta.
A TAIKAI integra o movimento da comunidade tecnológica TECH4COVID19 e irá receber também os projetos que daqui resultarem. Atualmente, estão a ser desenvolvidas 12 soluções que procuram endereçar diferentes problemas, como melhorar o tracking de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e pacientes para garantir cuidados de saúde primários ou a criação de uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados, entre outros.
O desafio da TAIKAI conta com o apoio de empresas tecnológicas portuguesas, como a OutSystems, HypeLabs, Infraspeak, Codavel, Tonic App, Zaask, AddVolt, B-Parts, Climber, Knock, Hijiffy, GoParity, ByTalk, entre outras. O deadline ainda está por definir, uma vez que terminará quando o vírus for destruído, mas a startup apela a uma resposta rápida para evitar uma maior propagação.
