A Randstad divulgou a sua análise dos dados de setembro do Instituto Nacional de Estatística (INE), Serviço Público de Emprego Nacional (IEFP) e Segurança Social, revelando uma descida significativa na taxa de subutilização do trabalho em Portugal. Em setembro, esta taxa fixou-se nos 10,8%, correspondendo a 605.100 pessoas, um dos valores mais baixos da última década, refletindo um mercado de trabalho mais adaptado às necessidades de empresas e trabalhadores.
O conceito de subutilização do trabalho vai além da taxa de desemprego tradicional, integrando trabalhadores subempregados ou disponíveis para trabalhar mais horas. Segundo Isabel Roseiro, Diretora de Marketing da Randstad Portugal, “a redução expressiva da taxa de subutilização do trabalho nos últimos dez anos reflete um progresso bastante positivo. O desafio agora é manter esta trajetória, continuando a apostar na qualificação e na criação de oportunidades de emprego que maximizem o potencial da força de trabalho.”
Os dados provisórios do INE mostram ainda que o número de pessoas empregadas superou os 5,1 milhões, com a taxa de emprego a subir para 64,3% (+0,1 p.p. face a agosto). A taxa de desemprego mantém-se em 6,4%, com 351.900 pessoas desempregadas, embora os jovens tenham registado um aumento de 10,4% no desemprego face ao mês anterior.
A análise regional do IEFP indica que Lisboa e Norte lideram no número de desempregados, enquanto regiões como Madeira e Açores registaram uma diminuição. Em termos homólogos, o desemprego diminuiu entre mulheres, homens, jovens e adultos.