Tecnologia: Software Revoluciona Indústria Automóvel

Foto de jcomp em Freepik

A indústria automóvel está a enfrentar uma transformação sísmica à medida que os veículos definidos por software (SDV) emergem como os protagonistas da próxima década. Segundo o estudo “Rewriting the Rules of Software-Defined Vehicles“, realizado pela Boston Consulting Group (BCG) em colaboração com o Fórum Económico Mundial, estima-se que esses veículos possam gerar um valor potencial de cerca de 650 mil milhões de dólares até 2030, representando 15% a 20% do valor total do setor.

A rápida fusão entre a indústria automóvel e a tecnologia está a impulsionar esta mudança radical, à medida que os veículos passam de motores de combustão interna para elétricos e de máquinas mecânicas para sistemas cada vez mais complexos de software e hardware eletrónico.

O estudo prevê que as receitas dos fabricantes de equipamento original (OEM) provenientes do software e da eletrónica automóvel quase tripliquem até 2030, atingindo os 248 mil milhões de dólares. Simultaneamente, o mercado de fornecedores de software e eletrónica para automóveis quase duplicará, passando de 236 mil milhões de dólares para 411 mil milhões de dólares.

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Alex Koster, Managing Director e Senior Partner da BCG, destaca a magnitude desta mudança, afirmando que “o software veio alterar as vantagens competitivas dos veículos, alternando o papel das empresas e de indústrias inteiras no fabrico do automóvel, bem como a sua relação com o utilizador final.”

À medida que os veículos se tornam produtos tecnológicos, as parcerias entre empresas do setor automóvel e tecnológico tornam-se essenciais para escalar e acelerar a transição. O desenvolvimento de plataformas interoperáveis é fundamental, visando garantir a rentabilidade da indústria e impulsionar a inovação.

O estudo destaca cinco ideias essenciais para os intervenientes do setor: a complexidade da transformação exige colaboração entre setores; a colaboração deve começar com conceitos tecnológicos partilhados; o desenvolvimento de plataformas interoperáveis é crucial; a divergência regional requer colaboração regional; e as organizações precisam de desenvolver colaborações ancoradas no seu modelo operacional para prosperar num mundo de parcerias.

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