Algumas empresas para reduzir custos estão a recorrer aos líderes internos para estes fazerem coaching à sua equipa mas de facto, está mais que comprovado que esta não é a melhor opção por variadas razões. Para um líder, o coaching será sempre uma atividade secundária e nem tão pouco está dentro das suas prioridades profissionais.
Existem duas formas de as organizações poderem melhorar o seu coaching interno, uma passa por levar os gestores de formação a tornarem-se bons coachs e a outra, a utilizar coachs externos.
Ser um líder com o skill de coach é complexo e é um grande desafio. Pode ser aprendido mas necessita de uma prática e envolvimento constante, e de uma grande vontade de se tornar eficiente nesta atividade.
Pode perguntar-se, como é que alguns líderes podem não conseguir ser coachs, se conhecem bem a sua equipa?
São três os pontos fundamentais para exercer um papel de coach: Um líder ao realizar coaching não alinha as perguntas aos interesses genuínos do colaborador, não pede feedback genuíno com medo das palavras que possam surgir no diálogo e não orienta os objetivos de forma a estes estarem ‘internamente’ no próprio colaborador.
Um coach externo concentra-se nas necessidades do colaborador e mantem-se aberto a comentários, à verdadeira partilha e colaboração entre o coach e o coachee, permitindo que os resultados sejam de maior sucesso. Um coach sabe também orientar os objetivos de forma a serem metas que o colaborador tenha em si e não fora de si, algo que não é posto em prática pelos líderes das organizações.
Um gestor de formação e responsável pelo desenvolvimento interno, ou um líder que pretenda tornar-se coach, deve aprender primeiro como alinhar as perguntas aos interesses do colaborador, como pedir feedback e fomentá-lo, entre outros aspetos, antes de exercer o papel de coach.
nSe tem interesse em saber como, informe-se acerca da formação em Líder Coach para a sua empresa.