Um estudo realizado pela Nickel, em parceria com a DATA E, destaca que as transferências gratuitas são o critério mais valorizado pelos portugueses ao escolherem uma instituição financeira, com 92% dos inquiridos a apontarem este fator como decisivo. A credibilidade da instituição (88%) e a possibilidade de fazer depósitos em numerário (80%) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente.
Diferenças Regionais nas Preferências
Apesar de uma tendência geral, o estudo revela diferenças regionais nos critérios de escolha. No Algarve, os inquiridos priorizam transferências gratuitas, seguidas pela credibilidade e pela possibilidade de depósitos em numerário. Já no Norte e no Centro, os dois critérios mais importantes são as transferências gratuitas e os depósitos em numerário. No Alentejo e em Lisboa, a credibilidade surge como a principal preocupação.
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Satisfação Baixa e Mudança de Paradigma
Mais de 65% dos portugueses expressam um baixo grau de satisfação com o seu banco principal, apesar de 45% afirmarem que não mudam de instituição há mais de cinco anos. O estudo também revela que 73% dos inquiridos que ainda não trabalham com bancos digitais consideram a possibilidade de o fazer no futuro, sendo que 95% já conhecem estas instituições.
“Os resultados demonstram que os consumidores valorizam não apenas a segurança e credibilidade, mas também a conveniência e o acesso a serviços essenciais a baixo custo. Apesar da digitalização crescente, os portugueses continuam a valorizar a possibilidade de fazer depósitos em numerário, algo que a Nickel oferece de forma prática em pontos de venda físicos”, salienta João Guerra, CEO da Nickel Portugal.
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Outras Preferências na Abertura de Contas
Para abrir uma conta, as transferências gratuitas são destacadas por 66,7% dos inquiridos, seguidas pelo custo das comissões de manutenção (56,7%) e pela disponibilização de uma app móvel intuitiva (45,7%). Estes resultados refletem a crescente exigência dos consumidores portugueses em relação à qualidade e acessibilidade dos serviços financeiros.
Metodologia do Estudo
O estudo foi realizado entre 27 e 31 de maio de 2024, com uma amostra de 1.026 indivíduos residentes em Portugal, incluindo o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, abrangendo idades entre os 18 e 64 anos e distribuídos geograficamente de acordo com as NUTS II.