As gerações mais novas, que cresceram num mundo em que a emigração é uma realidade constante, têm hoje muito mais contacto com a realidade dos mercados internacionais. Conhecem tendências, procuram negócios e, sobretudo, sabem criar valor. São gerações de empreendedores informados, atentos e conhecedores de oportunidades que o mercado, nacional e internacional, procura satisfazer.
Não há receio de mostrar o que é português, pois reconhece-se que trabalhar a marca ‘Portugal’ é um nicho onde as marcas apostam, trazendo para o nosso país e levando para o mundo tudo aquilo que sabemos fazer de melhor.
A Portugal e às marcas portuguesas, é reconhecida a capacidade de fazer bem e com qualidade e é nesse reconhecimento que muitos empreendedores têm tirado partido ao vender ‘em português’. Além disso, o aumento do número de turistas em Portugal tem potenciado o surgimento de negócios tendencialmente relacionados com o setor, aproveitando para dar a conhecer produtos e serviços que dignificam o nosso país, em áreas mais ou menos tradicionais.
Esta capacidade de reinvenção do negócio com a marca ‘Portugal’ surte efeitos também a nível internacional, onde têm surgido grandes projetos que levam os nosso produtos e serviços além-fronteiras, assentes na tradição e qualidade com que são mundialmente reconhecidos.
Hoje, a identidade cultural existe e é aproveitada, criando uma oferta de valor e uma identidade visual digna da ‘marca’ representada, sendo o ‘made in Portugal’ valorizado – e sobretudo procurado – tanto a nível nacional como internacional. Esta procura faz com que se abram portas também para novos setores e novas áreas menos tradicionais, onde a criatividade e a inovação dão cartas, mas onde a marca ‘Portugal’ precisa ainda de se afirmar.
A portugalidade é ainda um conceito a ser trabalhado e em constante evolução. Apostar neste nicho como forma de dar a conhecer as nossas raízes, aproveitando a qualidade e a inovação, é certamente uma forma de crescer economicamente e, sobretudo, valorizar a produção portuguesa.
